São diversos os pontos de água que abastecem São Paulo. Não somente os rios e lagos, mas os pequenos riachos, represas e os mananciais compõem esses pontos.
Assim, essa água coletada é represada antes de ser enviada para a central de tratamento, para assim chegar à torneira dos paulistanos.
Mas afinal, de onde vem a água que abastece São Paulo? Entenda o processo que garante o abastecimento da capital paulista.
O que são mananciais?
Os mananciais, também conhecidos por lençóis freáticos, são reservas ou fontes de águas que usamos para o abastecimento público.
Essas reservas hídricas podem ser do tipo superficiais ou subterrâneas. Isso porque, a finalidade principal dos mananciais é acumular a água no período chuvoso, para garantir o abastecimento.
No entanto, as mesmas represas exercem um papel fundamental no controle das cheias, retendo a vazão dos rios e liberando aos poucos a água para consumo, evitando desastres naturais.
Por que preservar os mananciais?
Os mananciais são essenciais para a manutenção da vida de todo o ecossistema. Por isso, as campanhas de uso consciente da água são essenciais para garantir a proteção dos mananciais.
Portanto, essa proteção se deve pela necessidade da utilização de água para garantir o funcionamento das atividades industriais e agrícolas.
Com isso, os mananciais são a única fonte de água e, por isso, precisam estar puros e em grandes quantidades.
Isso porque, as atividades inadequadas podem poluir e acabar com essas nascentes de água, degradando esse espaço natural com a poluição ambiental, manejo inadequado do solo, descarte de lixo e o despejo de esgoto.
Quais são os mananciais que abastecem São Paulo?
Pelo tamanho geográfico e populacional da capital paulista, vários sistemas de abastecimento precisam trabalhar para garantir a água na torneira da população.
Portanto, somente o sistema da Cantareira, por exemplo, é composto por seis represas que juntas tem a capacidade de armazenar 1 trilhão de litros de água.
Assim, a Cantareira, que é o maior sistema de São Paulo, percorre 28 quilômetros de túneis e canais para escoar a água até a estação de tratamento do Guaraú, a maior da região metropolitana.
Com isso, os outros cinco sistemas que geram água para abastecer a cidade de São Paulo e parte da região metropolitana são: Guarapiranga, Rio Claro, Alto Tietê, Ribeirão da Estiva, Sistema Rio Grande e Sistema São Lourenço.
Então, em São Paulo o consumo anual é de mais de 62 milhões de metros cúbicos de água por ano, um volume compatível com o tamanho da cidade.
O que são os poços profundos?
A cidade de São Paulo é uma das que mais usa as reservas de poços profundos para abastecer a sua população.
No entanto, o uso de poços profundos demanda um tratamento específico da água para torná-la própria para consumo.
Isso porque, as águas de poços profundos são aquelas que ficam no subsolo. E se houver algum tipo de contaminação do solo, a água pode se tornar imprópria.
Portanto, as águas de poços passam por um processo de filtragem natural e é represada, formando os aquíferos.
Assim, para retirar essa água, é preciso fazer um poço artesiano, no qual captamos a água e a enviamos até a central de tratamento para se tornar própria para consumo.
Assim, para abastecer São Paulo é preciso utilizar diversos poços profundos, rios, riachos e mananciais para garantir a água nas torneiras.
Por mais que as fontes de abastecimento de água doce das cidades possuam algum equilíbrio de contaminação, nada garante que a água entregue às torneiras sejam seguras para consumo. Reservatórios, encanamentos, caixas d’água e outros lugares por onde a água passa e tem contato, podem contaminá-la facilmente. Por isso, é preciso tomar muito cuidado.
Que tal, entendeu como os mananciais abastecem São Paulo? Se você está em busca de água de qualidade para beber, conheça os nossos produtos da linha Europa.
Comments are closed.